quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mozi

Oi mozi. Tive que vir aqui escrever um texto pra ti... Na verdade fui chantageada pra isso, mas tudo bem! Não, mentira. É difícil juntar palavras quando se trata de ti, até porque vais reparar cada acento! Mas julgando meus últimos dias, minhas últimas semanas posso dizer, não recorri a mais ninguém senão a você. Me ligavas à noite, te acordava de manhã com uma mensagem, entrava no computador e ia direto falar contigo. Acho que estava passando por um dos momentos mais difíceis da minha quando te conheci. Posso passar o resto do texto só descrevendo os teus defeitos, encontrei tantos... E acho que foram eles que me motivaram a continuar falando contigo. Juro que nunca “conheci” ninguém de uma forma tão estranha, não sei se foi destino, mas sei que agradeço a pequena coincidência. Tu me fizeste ver não só os meus erros, mas o quanto eu via o mundo de uma forma distorcida. Me mostrasse que nada era como eu pensava, que havia milhares de coisas pra aprender; e eu te odiava por isso, por me contradizer. Mas te oferecesse a me mostrar o mundo da tua maneira, e admito que estavas certo. Sempre estivesse.
E o jeito que me criticavas, NUNCA me apoiava, elogio raramente ouvi de ti... Foi assim mesmo que abri meus olhos, porque além de tudo tinhas explicação pra cada frase tua e me contorcia de admiração por sempre me surpreender. Não entendia metade das tuas ações e não me conformava por seres tão egocêntrico. E sim, eu sei o que significa. E inúmeras vezes me fizesse perder o fôlego, sorrir sem motivo, rir de verdade como não ria há muito tempo. Me encantasse, não tenho outra expressão. E olha que de “tudo de bom” tu não tem nada. Mas por ter sido exatamente assim, como nós dois sabemos que és, virastes a exceção da regra na minha vida, diferente de todos que antes conheci. Mudasse meu conceito sobre muita coisa, inclusive sobre vocês, homens. Sei que já briguei contigo por teres momentos nojentos, grossos e irônicos, só que hoje eu percebo o quanto eles fariam falta se eu os perdesse. Não entrasse na minha vida disposto a mudar um fio de cabelo por mim, tive que te aceitar por inteiro, como um pacote, e felizmente tu me fez gostar de cada pedacinho teu, inclusive dos defeitos. Mas não é justo eu falar apenas das tuas manias ruins, tenho que destacar igualmente as boas. És educado, ético, tem uma cabeça formada e decidida, meu protetor, meu porto seguro, a pessoa pra quem eu corro quando quero fugir do resto. Fico brincando contigo, falo coisas da boca pra fora, e coisas do fundo do meu coração. És um amigo, um irmão, um namorado, um conjunto inteiro. Sem dúvidas te conhecer foi uma das melhores coisas que me ocorreu esse ano e só posso e agradecer por tudo até aqui. Perder-te, hoje, é inaceitável; virasse um pedacinho da minha vida, do meu dia a dia, e nada vai te arrancar tão fácil assim de mim.
Mas enfim, apaguei e reescrevi esse texto muitas vezes e não consegui chegar onde eu queria. Quando realmente queremos expressar alguma coisa parece que ela não sai... Talvez seja melhor então o resto ficar guardado aqui comigo por mais um tempo, mesmo que não seja nada que não consigas adivinhar. Obrigada por tudo mozi, tens sido maravilhoso. Espero viver contigo momentos iguais e melhores dos que já passaram. Hoje és essencial pra mim, não me pergunte o porquê nem como, só és. Beijos mozi

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