domingo, 27 de junho de 2010

Mozii

Oi mozi. Tive que vir aqui escrever um texto pra ti... Na verdade fui chantageado pra isso, mas tudo bem! A verdade é que eu tenho uma dúvida cruel; babar ou morder? O que é pior? Será que morder não é uma forma de “auto-defesa” por ficar nervosa diante de uma situação inusitada? Hmmmmm, e lamber o que significa? Acho que deve significar uma forma de um carinho “tolo”, porque minha cachorra me lambe toda vez que eu passo diante dela. A é violento, nervoso e morde B, mas B é carinhoso, tolo, fofo, perfect e lambe o A, putssss, opostos de atraem né?
Eu poderia estar escrevendo das tuas virtudes, mas o texto não passaria de duas linhas... E se eu retribuísse o texto que tu me fez, com um texto com menos de vinte, eu sei que O PAU IA COMER!
Bom, nesse caso é melhor falar dos teus defeitos, que mesmo não sendo muitos, são suficientes pra encher lingüiça aqui.
Meu mozi é um pouco enrolada, pavio curto, completamente SEM NOÇÃO, chorona, e exagerada. Tá, tudo bem que não são defeitos inadmissíveis, mas isso tudo fundido com tuas qualidades te torna cativante, apaixonante, e irresistível pra qualquer pessoa de bom senso. Isso sim é um defeito inadmissível, não tens o direito de fazer todos virarem teus admiradores só porque tu é tudo isso!(além de aumentar minha concorrência, e levando em consideração que não sou grandes coisa, isso dificulta nossa relação). Teu jeito verdadeiro, teu olhar meigo e sem maldade, e teu beijo inocente (é pessoal do form, peguei mermo!), fazem com que eu te admire cada dia mais, queira ser cada vez melhor pra ti, e me deixa feliz saber que sou importante pro teu crescimento.
Eu aprendi inúmeras coisas contigo que nem cabem aqui, mas a principal, e que ficará marcada pra sempre em mim, é sem dúvida não lamber uma pessoa. Tudo bem, não é na maldade, mas não sou um cachorro e é um pouco nojento certo?
Eu sinto orgulho por retribuir o que tu me ensina e o que tu faz por mim a altura, agradeço por tu sempre ter confiado em mim, e com certeza sabes que se depender de mim, tu nunca vai ter motivos pra pensar o contrário, e se amanha nossa amizade terminasse, SIM, tu ia fazer muita falta pra mim, tu faz parte da minha vida, mas ao mesmo tempo eu ia ser muito grato pelo pouco tempo que eu tive ao teu lado, que sem dúvida foram os mais verdadeiros possíveis.
Um beijo do teu amigo gay, Mozi.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mozi

Oi mozi. Tive que vir aqui escrever um texto pra ti... Na verdade fui chantageada pra isso, mas tudo bem! Não, mentira. É difícil juntar palavras quando se trata de ti, até porque vais reparar cada acento! Mas julgando meus últimos dias, minhas últimas semanas posso dizer, não recorri a mais ninguém senão a você. Me ligavas à noite, te acordava de manhã com uma mensagem, entrava no computador e ia direto falar contigo. Acho que estava passando por um dos momentos mais difíceis da minha quando te conheci. Posso passar o resto do texto só descrevendo os teus defeitos, encontrei tantos... E acho que foram eles que me motivaram a continuar falando contigo. Juro que nunca “conheci” ninguém de uma forma tão estranha, não sei se foi destino, mas sei que agradeço a pequena coincidência. Tu me fizeste ver não só os meus erros, mas o quanto eu via o mundo de uma forma distorcida. Me mostrasse que nada era como eu pensava, que havia milhares de coisas pra aprender; e eu te odiava por isso, por me contradizer. Mas te oferecesse a me mostrar o mundo da tua maneira, e admito que estavas certo. Sempre estivesse.
E o jeito que me criticavas, NUNCA me apoiava, elogio raramente ouvi de ti... Foi assim mesmo que abri meus olhos, porque além de tudo tinhas explicação pra cada frase tua e me contorcia de admiração por sempre me surpreender. Não entendia metade das tuas ações e não me conformava por seres tão egocêntrico. E sim, eu sei o que significa. E inúmeras vezes me fizesse perder o fôlego, sorrir sem motivo, rir de verdade como não ria há muito tempo. Me encantasse, não tenho outra expressão. E olha que de “tudo de bom” tu não tem nada. Mas por ter sido exatamente assim, como nós dois sabemos que és, virastes a exceção da regra na minha vida, diferente de todos que antes conheci. Mudasse meu conceito sobre muita coisa, inclusive sobre vocês, homens. Sei que já briguei contigo por teres momentos nojentos, grossos e irônicos, só que hoje eu percebo o quanto eles fariam falta se eu os perdesse. Não entrasse na minha vida disposto a mudar um fio de cabelo por mim, tive que te aceitar por inteiro, como um pacote, e felizmente tu me fez gostar de cada pedacinho teu, inclusive dos defeitos. Mas não é justo eu falar apenas das tuas manias ruins, tenho que destacar igualmente as boas. És educado, ético, tem uma cabeça formada e decidida, meu protetor, meu porto seguro, a pessoa pra quem eu corro quando quero fugir do resto. Fico brincando contigo, falo coisas da boca pra fora, e coisas do fundo do meu coração. És um amigo, um irmão, um namorado, um conjunto inteiro. Sem dúvidas te conhecer foi uma das melhores coisas que me ocorreu esse ano e só posso e agradecer por tudo até aqui. Perder-te, hoje, é inaceitável; virasse um pedacinho da minha vida, do meu dia a dia, e nada vai te arrancar tão fácil assim de mim.
Mas enfim, apaguei e reescrevi esse texto muitas vezes e não consegui chegar onde eu queria. Quando realmente queremos expressar alguma coisa parece que ela não sai... Talvez seja melhor então o resto ficar guardado aqui comigo por mais um tempo, mesmo que não seja nada que não consigas adivinhar. Obrigada por tudo mozi, tens sido maravilhoso. Espero viver contigo momentos iguais e melhores dos que já passaram. Hoje és essencial pra mim, não me pergunte o porquê nem como, só és. Beijos mozi

Oi amigas

Inúmeras vezes nos concentramos nas partes ruins e desnecessárias da vida e esquecemos o que realmente importa. Preocupamos-nos em pedir desculpas, falar mal, pensar na opinião dos outros enquanto o essencial passa invisível aos olhos, o que é pra mim um dos maiores erros do ser humano. Todo mundo tem que parar um dia para olhar pro lado e saber agradecer pelo que tem. Depois de tanta coisa acontecendo junta eu tive que vir falar da sorte que eu tenho nessa minha vida, não pelos bens materiais, pelas notas na escola, ou por qualquer outra futilidade, e sim pela família maravilhosa que eu tenho, por Deus ter escolhido a dedo pra mim com certeza uma das melhores, e também pelos meus amigos, que eu considero a minha segunda família, aquela que eu pude escolher.
E quanto mais penso, mais me orgulho de todas as minhas escolhas e decisões em relação as minhas amizades. Não generalizo meus relacionamentos num todo até porque só posso dizer que tenho sorte nas amizades mesmo, a mesma não bateu na minha porta quando se trata de paixões. Mas enfim, parando pra refletir um pouco mais eu queria agradecer a todas as meninas que até hoje me apoiaram e ajudaram no caminho que foi percorrido até aqui. Com certeza sem elas eu não teria e não seria metade do que tenho e sou hoje. Devo-lhes muito, não só por estarem presentes todos os dias, mas por limparem cada lágrima que escorre no meu rosto, por me apoiarem nas minhas decisões e me criticarem quando necessário, brigarem comigo e corrigirem meus erros, me animarem, me ajudarem, mas principalmente por estarem comigo SEMPRE, sem exceções, quando eu preciso.
Não posso dizer que tenho uma melhor amiga, até porque não tenho. Tenho mais de uma. Às vezes sinto que não dou o valor merecido a toda essa amizade, deixo tanta coisa passar em branco, mas não por mal, sou esquecida. Sinto-me culpada de não falar todos os dias o quanto eu as amo e admiro, de não agradecer por cada gesto delas, por menor que seja, mas que prove nosso carinho. E também não preciso de muito; sei que as tenho apenas pela consideração, preocupação, admiração, carinho, amor e todos os sentimentos que assim, aos poucos, elas mostram sentir por mim. Nas palavras, nos gestos, nos abraços, nas risadas, nas broncas, no dia a dia. A amizade, como qualquer outra emoção, não veio pronta para ser entregue – precisamos conquistá-la, decifrá-la, entende-la e aceitá-la do jeito que cada um molda a sua. É curioso o que a convivência e o amor conseguem fazer juntos. Entendemos-nos apenas por um olhar, percebemos e ficamos tristes quando a outra também está, o que vale para a alegria igualmente, superamos as brigas apenas para dar um ombro amigo na pior hora. E tenho que dizer, em minha opinião, que amizade não é verdadeira sem as discussões e desentendimentos, afinal, nada são só flores. Precisamos brigar e nos separar para sentir falta e perceber que amigas, como as que temos, são mais do que importantes na nossa vida; são essenciais. Quanto às minhas, só posso dizer que palavras não as descrevem, não chegam aos pés das qualidades delas e do quanto sou grata por tudo que fizeram por mim até hoje. Mas como elas mesmas sabem, é justamente nas palavras que tento encontrar alguma forma de me expressar. Então, meninas, obrigada. Não só obrigada, MUITO obrigada. Desculpem-me por todo e qualquer mal que já lhes causei, mas tenham certeza de que vou recompensar tudo. Nunca deixem de ser essas pessoas maravilhosas que são, e não preciso citar nomes porque, como eu já disse, amizade é assim mesmo – elas sabem que o texto é pra elas. Eu amo vocês e espero nunca, do fundo do meu coração, as perder. Um beijo meus amores!

Pode ir

Eu realmente sempre busquei entender o que faltava em mim. Queria encontrar de qualquer forma meus defeitos, alguma razão pra nunca ser motivo suficiente pra te fazer ficar. Porque por mais que entregasse meu coração em suas mãos frias, fechasse os olhos e implorasse por mais dois segundos com você, sempre que abria os olhos não te encontrava mais lá. Desabafava meus suspiros enquanto os soluços não haviam chegado. A ternura de todas as palavras não amenizava a dor, nenhum remédio era amargo o bastante para espantar o gosto do abandono. Era desesperador ver tanta gente e não encontrar você. Levantava e decidia ir embora, afinal não me restavam dúvidas de que eu havia perdido a batalha. Convencia-me de que tudo ia ficar bem e que, com certeza, eu iria achar alguém melhor. E achava. Na verdade, achei muitos. Mais bonitos, mais engraçados, mais queridos, mais educados, mais dedicados, mais maduros, seguros, experientes, inteligentes. Encontrei de tudo, e não achei você. Procurei tanto sem saber que na verdade alimentava uma falsa esperança de virar a esquina da escola no meio da semana no fim da aula e sentir aquele único perfume cujo meu olfato teimava em reconhecer onde quer que eu fosse. Ou de esbarrar num corpo alto e de um formato que minhas mãos conheciam de cor, modelariam no escuro. Passavam-se dias e nada. No entanto, minha cabeça esperava. Meus olhos buscavam. Meu coração... Meu coração eu não sei, havia deixado-o contigo. Porque era sempre igual. Passavam-se os anos, os meses, os dias, as horas e nada mudava. Crescíamos, amadurecíamos, vivíamos juntos. Era inevitável, quando te via ir, ali mesmo te esperava voltar, porque era assim. Sempre foi. Não te entregavas a mim, mas me querias por inteira, e não permitia que ninguém mais ousasse sequer olhar. Como pode isso, eu ser tua, mas tu não seres meu? Um contrato sem assinaturas, onde você ditou as leis e eu impus as regras. Minha única condição era que se fosse embora, por favor, que voltasse. Esperaria, pelo tempo necessário, até conseguires me enxergar. Não te pedia para me ver em tamanho, fisicamente. Pedia-te pra me enxergar como pessoa, como mulher, como alguém que faria jus a todo e qualquer sentimento a mim entregue. E apesar dos diários elogios que de ti recebia, eram vastas as emoções que transpareciam no teu olhar, as mentiras me eram mais convincentes do que as hipócritas verdades das quais você tentava me convencer. Eu não estava sempre de bom humor e com paciência pra te esperar. Incontáveis vezes, ao me deixares, virei as costas e caminhei para o lado oposto, jurava a mim mesma de que tal cena não se repetiria, eu não permitiria que alguém como você tivesse a liberdade de ir e vir, me abandonar e voltar a hora que bem entendesse. Doía pensar em te esquecer, mas como todo o resto, isso passaria. Pelo menos eu esperava. E contava cada segundo, me perguntando quando, enfim, iria passar. Não passava. Não ia embora. Ficava lá me machucando e corroendo por dentro, até olhar o horizonte e, finalmente, enxergar aquela conhecida sombra se aproximar de mim. Era uma dormência agradável e apropriada, como se fostes a morfina para tirar o sofrimento que você mesmo causava. Mas como todo remédio, ao longo do tempo ele perde o efeito, assim como a dormência parava de aparecer e me aliviar quando você voltava, e era substituída por mais dor e angústia de não ter a certeza do seu retorno. E cansa. Cansou. Quando demorastes um pouco mais do que o normal para voltar aos meus braços, abri os olhos. Me vi perdida e desamparada, no limite de tudo que me pertencia, e tive que agir. Não o esperei voltar, mas apaguei suas pegadas para que não achasse o caminho de volta. Hoje, o que me resta, é pena. Pena de você, por nunca ter decidido ficar. Pena por ter caminhado tanto e hoje estar sem rumo. Só te peço uma coisa... Devolva-me o coração que contigo deixei, ele não lhe pertence mais.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

F&F - Falsidade e Futilidade

Na vida, através de nossas escolhas e atos, nos deparamos com centenas, até milhares de pessoas, muitas das quais não lembraremos depois de um tempo, talvez até no dia seguinte. Algumas marcam nosso caminho, deixam algo para ser lembrado: um cheiro, uma palavra, um gesto, um presente, um sorriso, um olhar, um carinho, uma mania. Outras simplesmente vêm e vão, se enquadrando na grande e básica maioria. Colegas, conhecidos, familiares, parentes, paixões, amores, amigos... Amigos. A base de toda nossa história, toda nossa confiança, aqueles cuja mão espera encontrar para apoiar-se quando sofrer uma queda. Amigos, apesar de não querermos, mudam com o passar do tempo. Talvez as circunstâncias os tirem de perto de você ou, felizmente, os tragam. Mas apesar de tudo, de todas as idas e vindas, das pessoas que entram e saem da nossa vida de um dia pro outro, das mudanças drásticas que vivenciamos diariamente, no fundo sabemos diferenciar os bons e verdadeiros amigos daqueles que não são tão bons assim. Podemos contar nos dedos aqueles que ficarão do seu lado quando seu barco estiver afundando e a água te afogando, são poucos, raros, mas únicos e fiéis. E muitas vezes, percorrendo nosso caminho, infelizmente temos que lidar com situações precárias e ilícitas, onde descobrimos da pior forma o verdadeiro caráter de uma pessoa, senão de várias. Como deve ser para alguém acordar de manhã confiando em tal fulano, principalmente para as mulheres que são muito mais ligadas entre si, sabendo que ele (a) leva consigo muitos dos seus segredos, e ter que dormir com a ideia de que ele deliberadamente “falava mal” de você no momento em que lhe dava as costas? Não é só decepção, é ceticismo, uma incredulidade que é desnecessariamente gerada.
Por mais triste que um acontecimento desses seja, ele não deixa em nenhum segundo de ser realista. Faz parte do dia a dia de muitas pessoas. Não sei o que leva alguém a se autodenominar superior ou melhor do que os outros, a ponto de ferir pelas costas os seus, até então, “amigos”. Surpreendo-me ao ter que ouvir o comentário egoísta de uma menina sobre a outra, julgando-a puta, vagabunda ou qualquer derivado desse mesmo significado, sem ter, ao menos, tido uma conversa com ela, olho no olho, sem conhecê-la nem um pouco. Eis a pergunta: o que é isso? Ciúmes? Inveja? Ou simplesmente falta de amor próprio? Porque nenhum ser humano, em sã consciência, tem direito ou moral para falar do outro, principalmente quando não consegue enxergar e reconhecer seus próprios erros, que nesse caso, são maiores e piores e afetam muito mais quem está ao seu redor. Pessoas que são tão sem personalidade e não possuem nenhum vestígio de caráter se escondem através de imagens falsas/perfis falsos para compartilhar a maldade e infantilidade com medo de mostrarem suas caras, e a partir do momento que são flagradas não tem a capacidade de arcar com as conseqüências nem assumir seus erros, mais uma prova de que de superiores não têm nada. E pior do que falar de alguém sem conhecer, é falar de quem você dizia ser amigo. É deixar a falsidade atingir a cabeça de uma forma irreversível, chegando a se tornar ignorância. Também me pergunto o que leva uma pessoa a ter vontade de “cuspir na cara” de outra, por um motivo não só inconsistente, como por fura futilidade. Futilidade. Muitos são bons o bastante pra se acharem melhores que os outros, mas não pra se garantir fútil. É claro, é muito mais fácil aceitar e repassar seus pontos fortes do que seus defeitos, por mais estampados que eles estejam na sua cara.
Há a inveja, como em todo lugar, que também não consigo deixar de fora desse tema. Inveja que faz um indivíduo não conseguir reconhecer a qualidade de outro, inveja tão forte que o obriga a ter que criticar um simples texto, como esse, por exemplo, sem ter nem a capacidade de conseguir fazer melhor, ou por não ter outro modo de atingir a pessoa desejada. Quando se faltam argumentos, tem que apelar. É pelo menos isso que aprendi como lição nos meus últimos dias, usando como exemplo infantilidades que ocorreram ao meu redor, e não só me afetaram, como amigos meus e até desconhecidos. E quando falamos nos outros, o mínimo que podemos fazer é respeitá-los. Falar mal, infelizmente, se tornou um ciclo vicioso para os adolescentes de hoje em dia, mas a consideração que, em minha opinião, deve ser básica além de necessária, é deixar a FAMÍLIA das pessoas de fora de fofocas. Novamente me questiono o que se passa por trás de tudo isso, o que se passa no interior de pessoas que se diziam confiáveis e queridas, como chegam ao desespero de ter que pegar fotos apenas para criticar e apelidar pessoas de gorda ou feia para conseguirem tem o mínimo de auto-estima. Sinto dizer, mas isso não é normal, é caso de psicólogo, a pessoa tem que se amar e se sentir auto-suficiente em primeiro lugar, e quem é assim não precisa rebaixar os outros para conseguir visualizar alguma qualidade sua.
Ainda temos a questão da FALTA de amigos. Normalmente saímos, conversamos e ficamos com quem nos agrada, quem nos faz bem e gostamos. As pessoas não escolhem grupinhos que sejam “convenientes” momentaneamente apenas para ter com quem sair. Se não gostam, não acham divertidos, é porque não dá certo. Por que não simplesmente ir atrás de alguém que te agrade e que seja teu amigo de verdade, que lhe dê prazer apenas por sua companhia? Muitos seres humanos não pensam desse jeito, escolhem o que consideram apropriado para a situação, sendo que quando tem uma brecha não perdem tempo para reclamar da falta de diversão ou para xingar a presença daqueles que gostam deles. E voltando a futilidade, convenhamos que gosto é gosto. Cada um tem o seu e isso é inevitavelmente indiscutível. Temos, por exemplo, a liberdade de escolha do nosso próprio esmalte. Quem são os outros para reclamar? Por acaso alguém pediu sua opinião? Se eu sou exceção e gosto de roxo na unha, enquanto tal grupo de meninas gostam só de laranja, elas não tem a autoridade de falar que meu esmalte é feio. Elas deveriam apenas olhar pro seu umbigo e ver que, enquanto sou a exceção da regra e sou única, elas são iguais e sem graça. E ninguém gosta disso. O mesmo vale para a falta de autoridade e moral para criticar o sorriso ou os dentes de alguém, sendo que a mesma pessoa que está sendo desfavorecida consegue ser mais bonita e mais sincera do que todos que falam mal dela. Muitas pessoas não aprendem nem errando, mesmo vendo tudo desabar ao seu redor não conseguem reconhecer seus erros e ainda sim encontrar e apontar os erros dos outros! Aprendi hoje com um amigo que você tem que ter princípios, e quem realmente não os tem, deveria rever seus conceitos. Não levem isso como um xingamento, uma indireta, até porque não sei como ser mais direta do que isso. Levem como uma critica construtiva pra vocês, como uma dica para melhorar sua vida e seus objetivos. E pensem duas vezes antes de abrir a boca pra falar de qualquer pessoa, pois a mentira sempre é descoberta e no final do baile a máscara sempre cai. Macacos me mordam!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

É amanhã


Hoje acordei pensando "meu Deus, amanhã é dia 12...". Para muitos, um dia como qualquer outro. Para os amantes, uma comemoração e preocupação com presente. Uma tragédia para tantos outros. Motivo de choro, de risos, de sair pra beber muito e beijar, motivo de carência, de saudade, de vontade de ter um namorado. Eu já nem sei se ligo muito para o fato de estar solteira. Admito que ano passado não aceitava minhas condições, mas descobri que estar solteira não é estar sozinha. Ser só é o mesmo que não ter ninguém com você, e esta definitivamente não é a minha situação. Tenho amigas maravilhosas que me apoiam todo dia e sei que vê-las-ei amanhã; não estarei sozinha. Tenho amigos também magníficos que fazem questão de me elogiar, mesmo que brincando, somente por serem excepcionais; não estarei sozinha. Há quem goste de mim e tenha me convidado para sair e se depender deles, novamente, não estarei sozinha. Não se julgue solitário apenas por não ter um amante nesse dia, com certeza o que é seu está guardado e virá mais cedo ou mais tarde.
Às vezes me sinto incompleta, e é nesse tipo de dia que bate aquela saudade, a falta de alguém que já foi muito importante na sua vida. E, no meu caso, a saudade vem puxando uma corrente consigo... Uma corrente onde se encontram incontáveis erros, decepções, mentiras, traições e coisas ruins, desnecessárias de serem lembradas. Surpreendo-me como em uma história, com uma única pessoa, pode conter tantas controvérsias. A cada sorriso, uma lágrima. A cada duas frases, uma mentira. Chega a ser triste quando se quer tanto uma coisa e sabe que não deve tê-la; não, ninguém a impede de ir atrás de tal, mas no fundo você sabe que é errado. Não se trata mais de sentimento, de história, de querer. Trata-se de orgulho próprio, confiança, mágoa. A vida te ensina com os equívocos, ela não estende a mão quando estás para cair - ela deixa você sofrer a queda para aprender sozinho. Afinal, quem chegou até a beira do precipício foi você, com suas escolhas, então arque com as conseqüências. E pode se passar milhões de coisas no pensamento, indo aos extremos bons e ruins, as tais perguntas "por que comigo?", "o que eu fiz pra merecer isso?", mas no final, depois de cair, chorar e pensar muito, você levanta e segue caminhando outra vez. Dificilmente vai errar exatamente da mesma forma, pois vai rever seu tombo anterior e desviar da beira do buraco. Parabéns, uma lição aprendida.
E pensar que aprendemos tanto com os namorados, ainda sentimos falta deles no dia 12. Quem tem, agradece. Enfim, contrariando muitos, digo que pra mim não é um dia qualquer e que apesar de estar sozinha queria sim alguém comigo. Só acho que não devemos perder nenhuma chance de dizer o quanto amamos uma pessoa ou queremos o bem dela, talvez simplesmente que a admira e agradecer por tudo que ela já tenha feito a você. Não se sabe o amanhã, não se sabe onde estaremos amanhã, e SE estaremos aqui. Não deixe para fazer amanhã o que pode ser feito hoje. Mime, beije, abrace, diga as melhores palavras que passarem na cabeça para quem ama! Ou, para os solteiros basicamente, saia de casa, beba muito, beije e abrace da mesma forma, e não esqueça igualmente de ir atrás de quem queres. Você já disse o quanto ama alguém hoje?
Desejo um feliz dia dos namorados para todos! Um beijo e boa noite.

"Palavras amáveis nao custam nada e conseguem muito." (Blaise Pascal)
"A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe." (William Shakespeare)
"O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo." (François La Rochefoucauld)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Errando

Todas as vezes em que me senti triste, sozinha, decepcionada, perdida, independente do motivo, fui atrás de explicações. Nunca me conformei com as respostas básicas, com aquele simples "porque é assim mesmo, é natural". Não é natural. As pessoas fazem suas escolhas, escolhem brigar ou conversar, guerrear ou tentar a paz, magoar ou tentar amar, mentir ou falar a verdade. Elas são donas das suas palavras, seus atos e tecnicamente das consequências destes. Se fazem algo, têm motivos. Se falam algo, têm razões. Procuro entender o que leva muitas dessas pessoas a escolherem sempre o lado ruim das situações ou verem apenas o lado negativo das mesmas. Já fui, admito, uma delas, só não compreendia meus próprios conceitos. Me magoavam e eu achava que era o fim do mundo, mentiam e eu me via como uma vítima. Não é bem assim, nada é exatamente como parecer ser. Nunca fui vítima, simplesmente já fiz algo para que aquela mentira chegasse até mim. E se é errando que se aprende, todos já aprenderam um pouco, porque já erraram, então nada mais justo do que pensar duas vezes antes de julgar o equívoco de qualquer outro ser humano.